Anvisa proíbe fabricantes de repelentes de usarem desenhos infantis em embalagens

Medida pretende diminuir os riscos de intoxicação em crianças

 

Crescer Online

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Em um momento de desatenção dos pais, o menino decidiu fuçar nos armários para ver se encontrava alguma coisa interessante. Deparou-se com um frasco pequeno, colorido e repleto de desenhos. Ele ainda não havia aprendido a ler, portanto não sabia que se tratava de um repelente de insetos. O apelo infantil do rótulo, no entanto, chamou sua atenção, e o garoto pegou o produto para brincar.

A história é fictícia, mas poderia acontecer na casa de qualquer pessoa – e com grandes chances de terminar em um acidente doméstico. Pensando nisso, a ANVISA aprovou, nesta segunda-feira (8), um novo regulamento para os repelentes em que proíbe os fabricantes de usarem imagens infantis nas embalagens. O objetivo, segundo eles, é evitar que este tipo de produto desperte o interesse de crianças, já que pode causar intoxicação quando utilizado incorretamente.

“Esse cuidado é importante em todo produto destinado às crianças, seja cosmético, alimento ou medicamento”, afirmou, em nota, o diretor-presidente da Agência, Dirceu Barbano.

Além disso, o novo texto determina que as fórmulas que contêm uma substância conhecida como Deet (composto químico usado em muitos repelentes) devem trazer um alerta específico, destacando que são contraindicados a menores de 2 anos e não podem ser aplicados mais do que três vezes ao dia em crianças de 2 a 12 anos.

Assim que as novas regras forem publicadas no Diário Oficial da União, o que pode acontecer ainda nesta semana, os fabricantes terão 18 meses para se adequar às exigências.

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