China, Estados Unidos e Países Baixos, seguidos por Alemanha e Tailândia, lideraram, nessa ordem, as importações de produtos agrícolas brasileiros em maio, informou nesta sexta-feira (12/6) o Ministério da Agricultura. Juntos, eles compraram US$ 4,6 bilhões de produtos agrícolas brasileiros, representando 53,4%, ou US$ 8,64 bilhões, das importações de todos os países que mantêm relações comerciais com o Brasil no segmento. A China continua sendo o principal mercado para os produtos do agro brasileiro com US$ 3,1 bilhões em maio. O complexo soja liderou as compras chinesas, com US$ 2,75 bilhões; em seguida estão os produtos florestais, com US$ 141,7 milhões. Já o complexo sucroalcooleiro representou US$ 59,26 milhões nas compras da China em maio.
As compras dosEstados Unidos, que totalizaram US$ 536,56 milhões, foram principalmente de produtos florestais (US$ 193,11 milhões). O café foi o segundo no ranking, com US$ 94,32 milhões, e o complexo sucroalcooleiro o terceiro, com US$ 49,82 milhões.
Já os Países Baixos, na terceira posição, com US$ 429,74 milhões, adquiriram principalmente produtos do complexo soja, com US$ 241,55 milhões. Em seguida vêm as carnes, com importações de US$ 66,04 milhões no período – sendo US$ 42,79 milhões de carne defrango; US$ 12,45 milhões de carne de peru; US$ 10,7 milhões decarne bovina e US$ 102,39 mil das demais carnes. Os produtos florestais brasileiros também foram relevantes na pauta de importação dos Países Baixos, com compras de US$ 45,23 milhões em maio.
A Alemanha, que ocupa a quarta posição no ranking dos principais compradores de produtos do agronegócio brasileiro, com US$ 304,16 milhões, importou em maio principalmente produtos do complexo soja: US$ 129,21 milhões. Com US$ 105,35 milhões, o café foi o segundo produto mais importado em maio. O terceiro foi o fumo, com US$ 14,78 milhões.
Por fim, as importações de produtos agrícolas do Brasil pela Tailândia, que somaram US$ 243,16 milhões em maio, igualmente foram lideradas pelo complexo soja, somando 93% deste total, ou US$ 226,63 milhões. Em segundo lugar estão os produtos florestais, com US$ 6,15 milhões. Em seguida o couro, com US$ 5,44 milhões.
Autoria: Estadão Conteúdo
