Criatividade feminina torna irresistível artesanato local

O toque feminino em cada detalhe do artesanato produzido em Campo Grande é de provocar suspiros de admiração. A criatividade e o capricho das artesãs são um convite à compra, muitas vezes, irresistível. Prova disso está na feira de artesanato Art’Show Mulher, em andamento na Galeria de Vidro, na Esplanada Ferroviária, na Capital.  “Aqui nós reunimos artesãs para quem o artesanato é a atividade principal, não a secundária”, define a artesã Nádia Luz, 31 anos. Nádia, inclusive, criou uma grife para seus produtos: a Monamô. Ela produz bolsas, carteiras, porta absorventes e outros produtos na técnica Patchwork. “Penso em tudo, nas cores que estão em alta, nas tendências de moda. Cada artesanato é único. Nenhuma bolsa é igual a outra. A cliente que compra tem algo exclusivo”, afirma.

Nádia, inclusive, criou uma grife para seus produtos: a Monamô. Ela produz bolsas, carteiras, porta absorventes e outros produtos na técnica Patchwork. “Penso em tudo, nas cores que estão em alta, nas tendências de moda. Cada artesanato é único. Nenhuma bolsa é igual a outra. A cliente que compra tem algo exclusivo”, afirma.

O artesanato entrou na vida de Nádia há dois anos e nove meses. “Depois da maternidade, eu quis passar mais tempo em casa com meus filhos e deixei meu emprego de gerente de banco. Hoje, sou outra pessoa, mais mãe, mais mulher e realizada com o artesanato”, comenta.

A ideia do Art’Show Mulher que já está na segunda edição foi reunir na feira todos os produtos de interesse da mulher e da família dela. “Tentamos oferecer tudo aquilo que agrega para a vida da mulher, tanto para ela quanto para a casa”, informou Nádia.

A criatividade é a chave do trabalho da artesã Maria José, a Zezé, de 60 anos. Professora de artesanato, ela não só cria como ensina outras mulheres a produzirem peças e a ganhar seu sustento com um produto próprio. Boa parte do que Zezé faz tem inspiração religiosa. Católica, ela produz artesanatos com imagens de santos para vender em eventos na igreja. Uma de suas peças favoritas é o rosário que vem dentro do saquinho de crochê. A inspiração da artesã vem de vários lugares. “Pesquiso na internet e em todos os lugares onde eu vou, estou sempre observando”, revela Zezé.

Mais do que mimos para uso do dia-a-dia ou para enfeitar a casa, a feira oferece também produtos para deixar o ambiente com cheiro especial. Tatiana Faustino Farias Ferreira, 41 anos, produz essências perfumadas. Tudo começou por hobby, ela produzia os aromas para deixar perfumada a própria residência. Porém, há três anos deixou o emprego fixo de vendedora e decidiu investir na paixão de descobrir aromas.

“Aí comprei a loja de essências da qual eu era cliente e passei e a me dedicar a esse negócio”, comenta Tatiana que dá aulas de fabricação de sabonetes e aromas.

Na feira, há  ainda bonecas para todos os gostos. As irmãs Rosilene Unten, 45 anos, e Marin Unten, 44 anos,  começaram a fazer bonecas quando a mãe que tinha uma loja ficou sem a fornecedora do produto. “Porém, a loja fechou e a gente continuou fazendo e vendendo bonecas”, conta a Rosilene. “É algo que fazemos por amor”, completa.

Quem também vive a paixão pelo artesanato é Laura Faverão Momm, 34 anos. As toalhas que ela produz se destacam na feira pela delicadeza e originalidade. “Queria fazer algo chique e com preço acessível”, conta mostrando as peças decoradas com renda que ela própria tinge em casa. “Fico namorando tudo o que eu faço. Sou muito encantada”, acrescenta.

Na avaliação de Nádia Luz, o artesanato produzido na Capital é de alta qualidade, mas falta despertar o público para as mercadorias que são exclusivas e têm preços baixos. “Hoje, a maioria dos clientes é da classe A. Porém, temos condições de vender para todos, e eles precisam saber disso”, comenta.

A feira que começou no dia 5 termina neste dia 8 de março, domingo. O local estará aberto no horário das 15 às 22 horas, com entrada gratuita. A Casa de Vidro fica no inicio da Espalhada Ferroviária, na Avenida Calógeras esquina com a Avenida Mato Grosso.

Religiosidade está presente no artesanato da terra (Foto: Kísie Ainoã)

Religiosidade está presente no artesanato da terra (Foto: Kísie Ainoã)

Religiosidade ganhou destaque em feira que termina neste domingo, 8 de março (Foto: Kísie Ainoã)

A aromatizadora Tatiana Faustino Farias Ferreira gosta de deixar os ambientes perfumados (Foto: Kísie Ainoã)

Produtos para deixar ambiente cheiroso estão à disposição na feira (Foto: Kísie Ainoã)

Produção bonecas começou por necessidade da loja da família e virou principal ocupação da artesã (Foto: Kísie Ainoã)

A artesã Maria José, a Zezé, produz e ensina outras mulheres a fazer mimos delicados (Foto: Kísie Ainoã)

Terço que vem em saquinho de crochê chama atenção na feira (Foto: Kísie Ainoã)

Almofada pode ser colocada nas fechaduras para impedir que a porta bata (Foto: Kísie Ainoã)

Laura Faverão Momm, 34 anos, produz toalhas exclusivas e delicadas (Foto: Kísie Ainoã)

Toalhas de Laura tem detalhes caprichados; ela mesma se encarrega de colorir as rendas (Foto: Kísie Ainoã)

(Foto: Kísie Ainoã)

(Foto: Kísie Ainoã)

(Foto: Kísie Ainoã)

(Foto: Kísie Ainoã)

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