Estudantes de MS recebem prêmio internacional por projeto que beneficia empresas rurais

Uma miniplataforma de coleta de dados agro meteorológicos foi o projeto criado por três alunos de ensino médio de Mato Grosso do Sul que recebeu o terceiro lugar na II Expo Nacional Milset Brasil, realizada em Fortaleza (CE), em maio deste ano. Com a premiação, a miniplataforma, que por meio de sensores capta informações relacionadas à temperatura, umidade, altitude, luminosidade e pressão atmosférica, garantiu vaga na Febrace 2015 – Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, que acontecerá em março do próximo ano, na sede da USP – Universidade de São Paulo.
 
Segundo o estudante Pedro Otávio Liberato Rocha, um dos autores do projeto, o objetivo é apresentar uma solução de baixo custo para pequenas empresas rurais e contribuir com o crescimento do agronegócio. “A plataforma que desenvolvemos tem custo aproximado a R$ 140. Uma tecnologia barata que contribui para a tomada de decisões dos agricultores de Mato Grosso do Sul”, afirma. Além de Rocha, o projeto é assinado pelos pesquisadores Eduardo da Silva Campos e Lucas Moraes, com a orientação do professor Jiyan Yari, do curso técnico integrado em informática do IFMS – Instituto Federal de Mato Grosso do Sul.
 
Segundo os estudantes, as informações coletadas pelos sensores são armazenadas em um cartão de memória e posteriormente ficam disponíveis em um aplicativo de internet. “Tanto o celular quanto o computador podem servir como banco de dados para as informações que contribuirão para o produtor rural escolher, inclusive, a melhor cultura a ser plantada nas diferentes épocas do ano”, destaca Rocha.
 
Os estudantes viajaram para Fortaleza com o apoio da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul e depois do reconhecimento internacional se preparam para divulgar a ideia na Febrace, um dos mais importantes eventos científicos do País. Para o diretor de Relações Institucionais da Famasul, Rogério Beretta, a fácil leitura das informações e os custos reduzidos são itens que tornam a ideia viável de ser aplicada pelo produtor rural. “O projeto custa cerca de 85% a menos do que outras plataformas similares e permite o planejamento estratégico dos pequenos produtores. É uma ideia muito boa.”, salienta Beretta.

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