A Fundação Nacional de Saúde em Mato Grosso do Sul (FUNASA/MS) sediou nos dias 17 e 18 de dezembro de 2015 o II seminário “Pacto 2016-2017 para a inclusão Socioeconômica dos Catadores de Materiais Recicláveis de Campo Grande”, com intuito de dar apoio e articular visibilidade aos catadores de materiais recicláveis, organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O seminário constitui um dos resultados que contemplam os objetivos do projeto de pesquisa “Estudo das Condições de Vida e Saúde dos Catadores de Materiais Recicláveis em Campo Grande/MS” e busca a inclusão social dos catadores junto a órgãos públicos, universidades, empresas privadas, órgãos de controles, grandes geradoras de resíduos e sociedade civil para estabelecer as responsabilidades compartilhadas na cadeia produtiva e na promoção deste trabalhador.
Realizado no auditório da superintendência estadual o seminário contou com representantes de órgãos como, Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb), Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol) e Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis do Bairro Nova Campo Grande (Coopernova), além do servidor do Serviço de Saúde Ambiental (Sesam), João Carlos Veríssimo, o qual também teve a oportunidade de falar sobre os trabalhos realizados pela Fundação.
Na ocasião, Veríssimo apresentou fotografias dos trabalhos nos municípios e ressaltou como ele é feito, pontuando os critérios estabelecidos nos editais, para a seleção. Para ele, é importante frisar a disposição da Instituição para colaborar com as cidades e seus projetos, “independente dos municípios, a Funasa também dá um apoio, quando requisitado, no sentido de organizar, de auxiliar, de discutir, de levar pessoas que são parceiras para gente estar discutindo cada situação no município relacionada à esta saúde ambiental”, afirmou Veríssimo.
Uma das organizadoras do seminário, Fátima Carneiro, também falou sobre a importância da atenção que se deve ter para com a classe trabalhadora que executa a coleta de materiais recicláveis: “não há um meio que substitua a mão de obra humana para este tipo de trabalho, daí se percebe a importância do catador, que age diretamente reduzindo o impacto ao meio ambiente”, afirmou Fátima.
Para o superintendente da Funasa em MS, Sergio Vieira, que explanou algumas palavras ao início da solenidade, além de serem todos bem-vindos, a Fundação está sempre de portas abertas para eventos desta natureza. “Gostaria de parabenizar à organização deste evento e dizer que esta instituição apoia iniciativas que visam a melhoria à saúde e ao meio ambiente e sempre que necessário abrirá suas portas para ser ajuda à saúde pública”, comentou Vieira.
Comunicação Social/SUEST-MS/FUNASA
