A noite de primeiro de Fevereiro foi de susto para os moradores das proximidades e para os clientes do hotel Casa Branca.
Um incêndio de grandes proporções atingiu cinco ônibus no pátio da Cruzeiro do Sul, em Maracaju. As labaredas chegaram a aproximadamente 40 metros de altura e o calor na região foi muito grande, causando dificuldade para a equipe do corpo de bombeiros controlar o incêndio.
Como a guarnição de plantão só dispõe de um bomba tanque com capacidade para 2000 litros, foi necessário solicitar reforço, contando com um caminhão pipa da empresa São Fernando e um outro caminhão também com capacidade para cerca 30 mil litros de água.
O corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência com dois de seus integrantes da corporação e, segundo o Sargento Assad, “Esse fogo só não tomou maiores proporções por um milagre, foi Deus que estava na frente”, e segundo Assad, não se pode fazer muita coisa com o contingente que se tem, e com essa estrutura que se dispõe. “Imagina que esteja ventando, as labaredas iriam tomar todo o quarteirão, aqui ao lado tem uma empresa de revenda de gás, ao fundo um hotel, dentro do pátio há também tanques de combustíveis, então além de todo o apoio que tivemos aqui, pode se dizer que foi um milagre queimar só os ônibus” analisa o militar.
Até o momento não se sabe se o incêndio foi criminoso ou apenas um acidente. A Polícia Militar esteve no local e fez a preservação do mesmo e a Polícia Civil também esteve no local onde fará perícia para apurar qual a real causa do incêndio.
Segundo informações levantadas no local os ônibus são de transporte de trabalhadores nas usinas da região e não havia ninguém no momento do incêndio e ninguém se feriu.
O presidente da empresa, Oswaldo Possari, esteve presente em Maracaju na manhã de sábado. Ao Maracaju na Hora, ele agradeceu o empenho do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e dos voluntários que atuaram no combate ao incêndio. “Fico triste pelo acontecido, mas feliz ao mesmo tempo, por que poderíamos ter uma tragédia maior ainda. Agradeço a todos que colaboraram com a empresa e com os bombeiros”, relata.
Houve comentários de que as chaves dos mesmos ônibus atingidos pelas chamas haviam sido furtadas dias antes do incidente, fato este confirmado pelo proprietário da empresa. “Realmente sumiram cinco chaves dos carros. Não podemos dizer se isso tem ligação com o acontecido. A perícia vai mostrar com clareza se foi um ato involuntário ou provocado por alguém. Vamos aguardar os resultados”.
