Longen defende ações que agilizem a liberação dos recursos do FCO

Na cerimônia de posse dos membros do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (CEIF/FCO) nesta quarta-feira (11/03), no auditório da Governadoria, em Campo Grande (MS), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou a importância de definição de meta de utilização do orçamento do Fundo, que para este ano disponibiliza R$ 1,3 bilhão, dos quais metade é para os setores empresarial e rural.
“Entendo que, se nós já iniciarmos ações que fomentem e agilizem a liberação desses recursos, teremos, com certeza, adisponibilização de capital de giro para as empresas, quer sejam do setor industrial, comercial ou rural, movimentando, dessa forma, a economia de Mato Grosso do Sul. É nessa condição que nós entendemos que o FCO é uma grande ferramenta de fomento para que junto possamos sair dessa crise”, declarou Sérgio Longen.
Já o governador Reinaldo Azambuja disse que os fundos constitucionais fomentam a economia das regiões mais necessitadas de investimentos em infraestrutura e os setores produtivos potencializando a economia dos Estados. “O FCO foi criado com esse objetivo e é justamente nos momentos de crise que nós precisamos desses investimentos. No momento dessa crise que apresenta um cenário de desconfiança, de apreensão, um cenário com aumento de juros e diminuição da expectativa de investimento de todos os setores, nós ainda vemos em Mato Grosso do Sul um Estado que, mesmo na crise, tem uma oportunidade de crescer e, sem dúvida, o FCO é uma ferramenta para ajudar nesse crescimento”, pontuou.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, Jaime Verruck, que preside o CEIF/FC, ressaltou que a missão do Conselho é compatibilizar o direcionamento dos recursos oriundos do FCO com as diretrizes, prioridades, planos e programas estabelecidos para o desenvolvimento do Estado. “O Conselho tem como atribuição promover a articulação e integração das instituições envolvidas nos processos de definição de prioridades, de identificação de demandas e aplicação de recursos”, comentou.

O Fundo
O superintendente estadual do Banco do Brasil, Marco Túlio Moraes, fez uma apresentação sobre os recursos aplicados ano passado e as novas diretrizes para 2015, alertando para que os empresários possam utilização de todo o recurso disponível por meio do FCO. “Em Mato Grosso do Sul, os aportes efetuados pelo Tesouro Nacional de janeiro/1989 a dezembro/2014 contabilizam R$ 5,021 bilhões, o número de operações contratadas alcança 187 mil e o volume de operações contratadas é de R$ 11,5 bilhões. Entre os maiores aplicadores do FCO nos municípios de Mato Grosso do Sul estão Campo Grande, Dourados, Maracaju, Rio Brilhante, Ponta Porã, Miranda, Corumbá, Nova Andradina, Água Clara e Sidrolândia”, afirmou.

Ainda de acordo com o superintendente do BB, dos R$ 1.386.288.738,35 previstos para este ano, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar-Reforma Agrária (Pronaf-RA) e as outras modalidades do Programa contarão com R$ 138.644.123,01 e as demais linhas de financiamento rural com R$ 554.500.246,16. Já o FCO Empresarial terá para investimentos R$ 311.194.442,56, sendo R$ 30.501.124,82 para infraestrutura, R$ 40.254.359,24 para o turismo e comércio e R$ 311.194.442,56 para serviços.

Além disso, como novidade no segmento empresarial para o financiamento de pás carregadeiras, empilhadeiras, máquinas de escavar, motoniveladoras, tratores, rolos compactadores e vibro acabadores não haverá necessidade de os tomadores estarem associados a projetos e não haverá limite por beneficiários. Já para a aquisição de caminhões e furgões novos e usados com até quatro anos o limite por tomador passa de R$ 1,5 milhão para R$ 2,2 milhões, enquanto no setor rural os mesmos tomadores terão o limite aumentado para R$ 1,5 milhão, limitado para até três caminhões, o que vigorava em 2014 tinha limite de R$ 1 milhão.

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