Thatiana Melo e Arlindo Florentino/midiamax
Os dois assaltantes, que não foram identificados, e morreram em um confronto com o Batalhão de Choque na madrugada desta terça-feira (31), estavam atrás de dinheiro e do veículo Chevrolet Astra da vítima, de 52 anos.
Segundo o subcomandante do Batalhão de Choque, capitão Rocha, os autores deveriam ter informações da vítima, já que a todo o momento exigiam dinheiro. O mecânico teria recebido nesta segunda-feira R$ 3 mil em dinheiro e mais lâminas de cheques.
A vítima disse ao Jornal Midiamax, que foi ameaçado a todo o momento pelos autores, que esfregavam o revólver no seu rosto afirmando que iriam ‘estourar’ sua cabeça.
“Foi providência divina, os policiais passarem no momento em que estava sendo assaltado”, disse o mecânico, que foi amarrado com fios de ferro. Ele ainda disse que estava dormindo quando foi surpreendido pelos bandidos.
Os bandidos queriam as chaves do veículo Chevrolet Astra, que estava na residência. Outros dois caminhões estavam no imóvel, já que a vítima é mecânico.
O assalto e a morte
Dois ladrões, ainda não identificados, morreram durante a madrugada desta terça-feira (31), depois de trocarem tiros com policiais do Batalhão de Choque, ao fazerem um homem, de 52 anos, refém, no Bairro Piratininga. Um terceiro bandido fugiu pulando o muro da residência.
Os autores amarraram a vítima com fios de ferro, na tentativa de roubar o caminhão que estava na residência, na Rua Anhumas. Quando um dos ladrões saia da residência se deparou com uma viatura do Choque.
Momento em que o bandido voltou correndo e bateu o portão do imóvel, o que despertou a suspeita dos policiais, que entraram na residência sendo recebidos a tiros pelos autores.
Eles foram feridos a tiros, sendo socorridos pelo Batalhão de Choque e levados para a Santa Casa da Capital, onde não resistiram aos ferimentos e morreram no hospital. A vítima, que estava amarrada foi libertada sem ferimentos.
