O que seu filho vai fazer depois da aula? Escola do Sesi abre Clube de Robótica em 3 cidades

Dicom FIEMS

As aulas já começaram, mas, para este ano, você já sabe o que os pequenos vão fazer enquanto não estiverem na escola? O Clube de Robótica está com as matrículas abertas para alunos de 7 a 14 anos de idade nas escolas do Sesi e Campo Grande, Três Lagoas e Dourados. A atividade é aberta a toda comunidade, ou seja, a criança não precisa estudar nas escolas do Sesi para poder fazer o curso extracurricular.

 

As aulas de robótica são oferecidas uma vez por semana nas escolas do Sesi e utilizam os programas Genius 2.0 (para crianças de 7 a 9 anos de idade) e Robóter (para crianças de 10 a 14 anos de idade), em parceria com a Agnus Educação. De forma divertida e com peças de Lego, o aluno aprende programação, pensamento computacional e outras tendências educacionais brincando.

 

As escolas do Sesi disponibilizam as aulas do Clube de Robótica em horários flexíveis, nos períodos matutino e vespertino e, inclusive, aos sábados, de modo a facilitar que as crianças possam participar dos encontros. Todas as atividades propostas são bastante interativas e envolvem os estudantes em diferentes funções. A criança pode ser um programador, que fica em frente ao computador enviando comandos ao robô, administrador, que separa as peças de Lego necessárias para construir a máquina ou um construtor, responsável por montar o robô.

 

Oportunidade

 

“As aulas incentivam a curiosidade, o trabalho em equipe e dão aos alunos a oportunidade de desenvolver o raciocínio lógico. O trabalho com códigos de programação e a possibilidade de fazer coisas se mexerem e trazerem objetos até você, por exemplo, é apenas um passo para programações mais complexas e desafiadoras”, comentou a analista de educação do Sesi, Glaucia Campos. “Começar esse desafio desde pequeno é motivar o desenvolvimento de um profissional preparado para contribuir efetivamente para o meio em que vive”, completou.

 

A gerente de educação do Sistema Fiems, Simone Cruz, afirma que a Indústria 4.0 já está provocando profundas mudanças na sociedade e o mercado de trabalho como um todo, independente da área de atuação, não escapará destas transformações. “A influência da revolução nas transformações sociais e culturais já é uma realidade. O mercado de trabalho será automatizado, personalizado e customizado”, pontuou.

 

Ela acrescenta que, além de surgirem profissões que ainda não existem, haverá maior necessidade de gerenciar o trabalho em rede e saber resolver problemas. “Por isso, temos de deixar claro porque programação, robótica e pensamento computacional são as novas tendências educacionais”, exemplificou ao falar sobre a importância da robótica na formação escolar de crianças e adolescentes.