Oficina de capacitação sobre Hanseníase é realizada em Maracaju

Assessoria de Imprensa

Nos dias 10 e 11 de julho foi realizado pela Secretaria Municipal de Saúde através da Secretaria Estadual de Saúde (Programa de Hanseníase) uma OFICINA DE CAPACITAÇÃO EM HANSENÍASE para os profissionais da atenção básica do município de Maracaju. Os profissionais médicos, enfermeiros, fisioterapeuta, bioquímicos, psicólogos, assistentes social, técnicos de laboratório e agentes comunitários de saúde participaram no dia 10/07 com conteúdos expositivos sobre a doença e no dia 11 curso prático com atendimentos a casos suspeitos e em tratamento da Hanseníase. A Coordenadora do Programa Municipal  Enfermeira Daise Cristiane destacou a importância das capacitações para o município realizada por profissionais competentes e referências do Estado ao qual tinha infectologista, enfermeiro e fisioterapeuta, qualificando o atendimento das equipes de saúde para o diagnóstico correto da Hanseníase e com isso colaborando para que o tratamento dos pacientes sejam eficazes diminuindo os riscos de seqüelas causadas pela doença, tendo o profissional fisioterapeuta como uma peça importantíssima para a detecção precoce das incapacidades físicas que é a “marca” da Hanseníase.

         Hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, de evolução lenta, que se manifesta principalmente através de sinais e sintomas dermatoneurológicos: lesões na pele e nos nervos periféricos, principalmente nos olhos, mãos e pés.

         O comprometimento dos nervos periféricos é a característica principal da doença, dando-lhe um grande potencial para provocar incapacidades físicas que podem, inclusive, evoluir para deformidades. Estas incapacidades e deformidades podem acarretar alguns problemas, tais como diminuição da capacidade de trabalho, limitação da vida social e problemas psicológicos.       São responsáveis, também, pelo estigma e preconceito contra a doença. Por isso mesmo, ratifica-se que a hanseníase é doença curável, e quanto mais precocemente diagnosticada e tratada mais rapidamente se cura o paciente.

O homem é considerado a única fonte de infecção da hanseníase. O contágio dá-se através de uma pessoa doente, portadora do bacilo de Hansen, não tratada, que o elimina para o meio exterior, contagiando pessoas susceptíveis. A principal via de eliminação do bacilo, pelo indivíduo doente de hanseníase, e a mais provável porta de entrada no organismo passível de ser infectado são as vias aéreas superiores, o trato respiratório. No entanto, para que a transmissão do bacilo ocorra, é necessário um contato direto com a pessoa doente não tratada.

A hanseníase manifesta-se através de lesões ou alterações na pele (“manchas”) que se apresentam com diminuição ou ausência de sensibilidade e/ou lesões de nervos.