Ainda não há nenhuma pista que leve ao reconhecimento do corpo encontrado na manhã deste domingo (10), próximo à cachoeira do Inferninho, em Campo Grande. Conforme o delegado Geraldo Marins, que acompanhou o caso, será necessário comparar as características do morto com os boletins de ocorrência de desaparecidos na tentativa de identificá-lo.
Ele explicou, ainda, que o corpo já foi levado para o Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) para que os exames necroscópicos sejam feitos.
Resgate
Uma equipe de oito homens do Corpo de Bombeiros conseguiu retirar um corpo de um homem não identificado na manhã deste domingo (10), próximo à cachoeira do Inferninho, em Campo Grande. A operação levou cerca de duas horas e meia, devido à dificuldade de acesso ao local.
Além do Corpo de Bombeiros, peritos da Polícia Civil e o delegado Geraldo Marins acompanharam a operação. O corpo foi retirado em estado de decomposição avançado e com o crânio destruído, provavelmente por um disparo de arma de fogo.
De acordo com o capitão dos bombeiros Rodrigo Lima, além da lesão no crânio, o corpo apresenta vários traumas por ter sido arremessado barranco abaixo. Ainda segundo o capitão Lima, o homem aparenta ter entre 30 e 40 anos.
O delegado Geraldo Marins acredita que seja um caso de homicídio. Os próximos procedimentos serão pedir um exame necroscópico para saber a causa da morte, além de verificar no sistema policial se tem alguma pessoa desaparecida nos últimos 30 dias com as mesmas características do morto.
| Minamar Junior |
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