O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) disse hoje que a prioridade do PSDB, neste momento, é organizar o partido e debater projetos para Mato Grosso do Sul. Ele pretende fazer um levantamento das demandas, promover debates regionais e construir uma proposta de desenvolvimento para o Estado.
“Pensar o desenvolvimento regional é analisar o MS como um todo, isso o PSDB vai fazer, promovendo seminários e discussões com a comunidade”, afirmou o parlamentar, que preside o PSDB regional.
Na Capital, o Plano de Governo do PSDB foi montado a partir do levantamento Pensando Campo Grande. O mesmo deve ser feito em todo o Mato Grosso do Sul. “Fizemos um raio X dos problemas locais, e em cima desse raio X, montamos uma plataforma de governo, que tinha congelamento de IPTU, transparência em tempo real de todas as licitações e questões públicas, mexer na tarifa dos ônibus urbanos, melhorias viárias, saúde, que é um problemão em Campo Grande. Por que não fazer algo semelhante no Estado, pensar Mato Grosso do Sul, saber o que a população quer?”.
Para o deputado, é necessário, por exemplo, discutir a carga tributária, as potencialidades de desenvolvimento de cada região e soluções logísticas para escoar a produção. “Não podemos mais ter municípios empobrecidos, sem perspectivas. Temos que discutir a carga tributária no Estado, a questão do imposto garantido e antecipado, antes de vender”, disse. “Difícil isso, imagina: se você é um comerciante pequeno, entra com mercadoria de fora do Estado e antes de vender você já pagou o tributo dela na barreira, com uma margem de lucro que muitas vezes não é aquela que você afere no seu negócio. É cômodo para o Estado, facilita porque não tem que ficar lá fiscalizando depois, mas é justo?”, questionou.
Reinaldo enfatizou que o PSDB tem conquistado a população sul-mato-grossense, porque faz política com ética, transparência, ouvindo as pessoas. Prova disso são os resultados das últimas eleições. “O partido se fortaleceu muito. Praticamente dobrou o número de votos para prefeito em 2012, se comparado com 2008. Hoje, é a segunda maior força política no Estado”.
