Após morte de professor em acidente, prefeito de cidade de MS decreta luto oficial

O prefeito de Figueirão, Neilo Souza da Cunha, decretou na manhã desta segunda-feira (9) luto oficial no município, no período matutino e vespertino, em virtude do falecimento do professor “Lobinho”, Edson Rodrigues de Lima, vítima de acidente de moto neste domingo (8). Além do professor, o luto oficial homenageia Olinda Domingos Santana e Francisco Carneiro.

Nota da assessoria da Prefeitura de Figueirão informa sobre o acordo do decreto Nº 91, de 09 de Dezembro de 2013, que os serviços considerados essenciais para a população como saúde, ficarão em regime de urgência/emergência.

Professor morre em acidente e burocracia para liberar corpo irrita familiares

Morreu vítima de acidente de moto neste domingo (8) por volta das 10h30 o professor Edson Rodrigues de Lima, 52 anos, o “Lobinho”, quando trafegava pelo anel viário que desvia o trânsito da cidade Costa Rica, a 384 km de Campo Grande.

O professor perdeu o controle da moto de placa HTR – 4666 ao fazer o contorno na rotatória. Como não há (Instituto Médico- Legal) na cidade, o corpo será levado para Paranaíba, distante 340 km de Costa Rica, para ser periciado.

O filho da vítima, Edson Rodrigues da Silva, 22 anos disse que o pai estava acompanhado de sua mãe e haviam ido buscá-lo na cidade de Paranaíba, onde ele acabou de concluir o curso de direito e se dirigiam para Figueirão onde a família tem residência.

Edson disse que o pai viajava na frente de moto e ele e a mãe estavam acompanhando atrás. Em dado momento, se distanciaram um pouco e já encontraram o pai caído. “Lobinho” era bacharel em direito, professor em uma escola estadual e tinha um escritório de contabilidade na cidade. Ele deixa mulher e quatro filhos, um deles de 13 anos.

Protesto

Na cidade de Costa Rica as famílias amargam o descaso das autoridades políticas, enfrentam horas de espera, às vezes até dias para terem o corpo de seus familiares liberados pelo IML que fica distante mais de 300 km.

“A burocracia, impera, deixa de lado o ser humano”, protestou Edson Rodrigues em ter de enfrentar o calvário do translado do corpo do pai para exames.

 

 

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