'Bicicleta Fantasma' recebe flores como homenagem

Bicicleta Fantasma recebeu homenagem na manhã desta segunda-feira - Foto: Paula Oliveira/Facebook

Bicicleta Fantasma recebeu homenagem na manhã desta segunda-feira – Foto: Paula Oliveira/Facebook


A ‘Ghost Bike’ (Bicicleta Fantasma) instalada na manhã de domingo (22) na avenida Marcelino Pires recebeu um vaso com flores nesta segunda-feira. A bicicleta fixada ao canteiro central faz parte de uma das homenagens realizadas por ciclistas douradenses a Davi Rosa da Silva, 19, que morreu no dia 31 de maio após ser atropelado na via.

 

Na ocasião, a vítima acabou atingida por Aluisio Both Neto, 19, que conduzia uma caminhonete Ford F-100 e participava, segundo investigações policiais, da disputa de racha.

 

O presente foi colocado na cesta da Caloi Poti, mesmo modelo utilizado por Silva no dia do acidente.

MORTE DE DAVI

Davi Rosa da Silva, 19, foi atropelado pelo estudante Aluísio Both Neto, 19, no dia 31 de maio. Ele seguia para o trabalho pela avenida Marcelino Pires numa bicicleta Caloi Poti, quando foi atingido pelo acusado que conduzia uma Ford F-1000 bordô.

 

No dia do acidente, testemunhas disseram que o motorista participava de um racha pela via. Aluísio foi indiciado pelo delegado do 2º Distrito Policial por homicídio doloso e após o pedido de prisão preventiva, a Justiça decretou que o rapaz teria 48h para se apresentar, antes de expedir o mandado de prisão.

 

Na terça-feira (17), ele se apresentou e prestou depoimento.

 

De acordo com o delegado, Aluísio negou estar envolvido em uma disputa de racha, e disse que um problema no aparelho de som da caminhonete que conduzia teria motivado uma perda do controle do veículo e o atropelamento.

 

Aluísio disse ainda em depoimento que retornava da Expoagro, mas que não estaria dirigindo embriagado. O estudante contestou a versão de testemunhas de que havia outro veículo na disputa do possível racha, e afirmou que estava sozinho no momento do acidente.

 

Após o fato, o jovem escondeu a caminhonete, encontrada posteriormente pela polícia ‘camuflada’ em meio a uma plantação às margens da rodovia MS-156.

Neste caso, ele justificou medo de ser alvo da “fúria” de populares. Aluísio está indiciado pela morte do rapaz, mas segue respondendo pelo crime em liberdade.

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