Com registro na OAB cassado, Advogado de Sidrolândia é preso por ameaça e vendas ilegais de lotes no Acampamento Jatobá

Sidrolandianews

Um advogado que estava atuando de forma ilegal em Sidrolândia, (segundo informações o registro da OAB estaria cassado desde janeiro 2021) foi preso na tarde desta segunda-feira (11), após uma denúncia de uma vítima, que havia comprado três terrenos no Acampamento Jatobá, área invadida pertencente a União, no total de mais de R$ 50 mil reais.

A denunciante informou, que ficou de pagar as parcelas, mas ao descobrir que o suposto Advogado havia tido o registro da OAB cassado, também ficou sabendo que os terrenos não poderiam ser comercializados, por se tratarem de propriedade da união.

Ao deixar de pagar as mensalidades, a secretaria do vendedor que se passava por advogado e que se diz “Presidente do Acampamento Jatobá”, também é a administradora do Grupo de Whatsapp dos lotes do Jatobá, sendo um total de 130 famílias, e que essa “Presidente” é quem repassava as mensagens passadas do patrão em tons ameaçadores, alegando que a casa que a suposta vítima havia construída, seria derrubada por um trator, caso não pagasse as mensalidades e ainda citava o nome da vítima como “caloteira” no grupo dos “proprietários” das terras da união.

Na tarde de hoje, a Polícia Civil em Sidrolândia deu cumprimento ao mandado de prisão expedido contra o advogado, tendo em vista a condenação definitiva pelos crimes de Falsificação de documento público e Estelionato. O preso foi condenado a 06 anos de prisão

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Em Sidrolândia ele é suspeito de ser autor de diversas ocorrências de estelionato, patrocínio infiel e apropriação indébita, aplicando golpes em clientes. Divulgação PC

O homem preso hoje em Sidrolândia, e que estava desenvolvendo a profissão de Advogado irregularmente, já havia sido preso em Campo Grande (MS), em virtude de cumprimento de mandado de prisão preventiva por ter falsificado 18 decisões judiciais de juízes do Estado de Mato Grosso do Sul. A ordem foi expedida pelo juízo da Terceira Vara Criminal da Capital.

Caso – O advogado foi indiciado pelos crimes de falsificação de decisões judiciais e uso de documento falso previstos nos artigos 297 e 304 do Código Penal, com penas de dois a seis anos de reclusão, praticados inúmeras vezes.

Segundo as investigações da Polícia Civil, através de Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado, o advogado teria entregue decisões judiciais perante o Departamento de Transito do MS para liberar veículos apreendidos.