Entenda como a Fisioterapia pode ser importante no tratamento da bronquiolite em crianças

Especialista ressalta os benefícios dos procedimentos fisioterapêuticos para combater a doença e melhorar a respiração no inverno

Nicholas Montini

Com a chegada do inverno, é comum o crescimento dos casos de doenças virais, entre elas, a da bronquiolite, uma infecção viral que afeta principalmente os bronquíolos, causando inflamação e obstrução das vias respiratórias.

De acordo com Gisele de Abreu, coordenadora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Anhanguera, a sazonalidade da bronquiolite está associada ao aumento da incidência de infecções respiratórias virais durante os meses mais frios, sendo mais comum afetar bebês e crianças com até dois anos.

“Os vírus que causam infecções no sistema respiratório, como o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), têm um papel importante no desenvolvimento da bronquiolite. Esses vírus possuem uma maior tendência a se espalharem em locais fechados e com aglomerações, como creches e escolas, principalmente durante os períodos de outono e inverno”, explica a docente.

Controlar ou combater a bronquiolite é sempre um desafio, mas um tratamento fundamental para auxiliar as crianças que sofrem com a doença é a Fisioterapia. “A fisioterapia respiratória, por exemplo, é uma abordagem terapêutica que desempenha um papel crucial na melhoria da ventilação pulmonar, facilitando a remoção de secreções, diminuindo a obstrução das vias aéreas e aprimorando a capacidade respiratória. Essa técnica é uma grande aliada no tratamento e na promoção da saúde respiratória, complementando de forma eficaz o tratamento de várias doenças pulmonares, nas quais há dificuldade em se respirar ou excesso de secreções”, analisa a professora.

A especialista ainda orienta que os pais busquem por médicos e fisioterapeutas especialistas na área de pneumologia para as devidas orientações sobre a administração correta dos medicamentos nas crianças, uso de dispositivos inalatórios e técnicas de higiene brônquica.

“Para garantir a segurança e eficácia do tratamento de fisioterapia respiratória, é fundamental buscar sempre a orientação de um especialista, uma vez que o tratamento varia de acordo com a gravidade do quadro clínico e a idade da criança. Em casos mais graves, pode ser necessária a internação hospitalar para monitorização e fornecimento do suporte respiratório adequado. O acompanhamento de profissionais qualificados é essencial para adaptar o tratamento às necessidades individuais de cada paciente, garantindo a segurança e eficácia do tratamento”, finaliza.

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Fundada em 1994, a Anhanguera oferece educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, cursos Livres, preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos, presenciais ou a distância, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. São mais de 15 mil profissionais e professores entre especialistas, mestre e doutores.

Além disso, a instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas. A Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar conhecimentos com toda a sociedade a fim de impactar positivamente as comunidades ao entorno das instituições de ensino. Para isso, conta com o envolvimento de seus alunos e colaboradores a partir de competências alinhadas às práticas de aprendizagem e que contribuem para o desenvolvimento do País.

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