Evento sobre milho safrinha começou em Dourados

Durante a solenidade de abertura do XII Seminário do Milho Safrinha, realizada na terça-feira, 26 de novembro, às 20hs, no auditório da UFGD, em Dourados, os 380 participantes do evento puderam conhecer detalhes sobre a história, evolução e produtividade do milho safrinha. O tema dessa edição do evento, que termina na quinta-feira, 28 de novembro, é estabilidade e produtividade.

 

O presidente da comissão organizadora do evento e engenheiro agrônomo da Embrapa Agropecuária Oeste, Gessi Ceccon, destacou os dois maiores desafios do milho safrinha: pouca oferta de água e baixas temperaturas. Segundo ele, essa é uma das culturas que mais evoluiu, em termos de ciência e tecnologia e concluiu “o milho safrinha tem suas peculiaridades e em consórcio com a braquiária produz muitos benefícios”.

 

O Diretor da Faculdade de Ciências Agrárias da UFGD, Luis Carlos Ferreira, enfatizou a importância do evento que proporcionará uma oportunidade de debater a cultura durante três dias. “O sistema produtivo está muito mais confiante e vem utilizando as novas tecnologias. Essa é uma oportunidade de contribuir com melhorias no sistema econômico nacional. Além de melhorar a oferta de alimentos ao planeta”, concluiu Ferreira.

 

O Chefe Geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Guilherme Asmus, destacou que é uma honra para a Embrapa Agropecuária Oeste, em parceria com UFGD e ABMS, poder dividir a realização desse evento. Todos reconhecemos o avanço do milho safrinha. Hoje, no Mato Grosso do Sul, o milho safrinha é cultivado em 1 milhão e 500 mil ha, com produção de 7 milhões de toneladas de grãos. “O milho safrinha é fundamental para compor o sistema de produção de forma mais sustentável para a agricultura. Apesar dos esforços e das tecnologias já implantadas, ainda existem muitos desafios que demandam respostas”, destacou Asmus.

 

O presidente da Associação Brasileira de Milho e Sorgo (ABMS), Paulo César Magalhães, explicou que na última safra houve um aumento importante em relação à safra anterior, com uma produção nacional de 46 milhões de toneladas de grãos. “Isso demonstra a importância do milho safrinha para o país”, concluiu Magalhães.

 

Para encerrar as atividades o Trader Sênior da Cooperativa Coamo Agroindustrial, Dicezar Vernizi, apresentou uma palestra com reflexões sobre os cenários econômicos para a cultura do Milho. Segundo ele, a previsão de produção mundial de milho para a próxima safra é de 962 milhões de toneladas. “Desse total 106 milhões são comercializados mundialmente”, enfatizou.

 

Realização – O evento é uma promoção da Associação Brasileira de Milho e Sorgo (ABMS) e uma realização da Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Milho e Sorgo e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Conta com apoio da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Grande Dourados (AEAGRAN), Associação dos Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso do Sul (AEAMS), Grupo Plantio na Palha (GPP) e Sindicato Rural de Dourados.

 

 

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