Festa do Laço 2014 tem início dia 21 de novembro

O Presidente do Sindicato Rural de Maracaju,Juliano Schmaedeckee o Patrão do Clube de Laço Acatama, Renato Bueno estiveram nas rádios do município na manhã desta segunda feira (10), para falar sobre o tradicional Campeonato Estadual da Federação de Laço Comprido que acontece em Maracaju de 21 a 23 de novembro na Acatama.

 

De acordo com Juliano Schmaedecke, a festa vem de encontro com a valorização do esporte no estado, uma vez que este ano a modalidade foi reconhecida nacionalmente pelo Ministro do Esporte Aldo Rebelo como esporte profissional, “temos muito orgulho de sediar uma etapa do Encontro de Laço Comprido neste, o Sindicato Rural juntamente com o Clube de Laço Acatama buscará realizar o melhor evento dos últimos anos, buscando respaldar os participantes deste esporte que tem crescido tanto no país”, salientou o presidente.

 

Conforme Renato Bueno, cerca de 3 mil pessoas são esperadas para prestigiar o evento durante todo o final de semana. Os melhores laçadores do MS estarão trilhando uma emocionante disputa durante os três dias de prova.Neste ano, 60 equipes participarão da festa em Maracaju, onde 300 laçadores competirão em busca dos melhores resultados. “O evento promete superar as expectativas, teremos um alto nível de competição com laçadores de todas as partes do nosso estado”, salientou o Patrão do Clube de Laço Acatama de Maracaju, Renato Bueno.

 

A 11ª edição do evento oferecerá mais de R$ 12 mil reais em premiação aos competidores, além de contar como classificação para a Copa da Federação em Dezembro e também terá o tradicional baile carapé com entrada franca todos os dias. “convidamos toda a população de Maracaju para prestigiar o evento, estamos preparando um evento de excelente qualidade com um alto nível de competição, com certeza Maracaju sediará uma das melhores etapas do encontro de laço comprido do nosso estado”, ressaltou o presidente do Sindicato Rural de Maracaju, Juliano Schmaedecke.

 

História do Laço Comprido como esporte no Mato Grosso do Sul.

 

A colonização do antigo Mato Grosso teve por base o triângulo homem, boi e cavalo. Don Alvar Nunes Cabeça de Vaca adquiriu uma manada de 1000 cabeças de gado vacum, alguns touros e umas dezenas de animais cavalares em São Vicente, em 1767, na Província de São Paulo, onde  todos eles passaram pelo interior do Brasil até chegar a Assunção .

 

Na região foram encontradas sementes do gado Baguá e dos Cavalos Chimarrões.  Bandeirantes e Mamelucos também andaram por aquelas terras caçando e capturando índios para levar como escravos para suas respectivas lavouras de café e cana de açúcar.

 

Os primeiros Mineiros chegaram ao Mato Grosso por volta de 1842, encontrando gado por lá. As Forças Brasileiras também cruzaram esse campo de vacarias em 1865. E, nessa mesma guerra, dos ataques dos soldados paraguaios, durante a Retirada da Laguna, certamente também se extraviaram alguns cavalos nessa região.

 

De lá pra cá, a pecuária não parou mais de se desenvolver.  Tornamo-nos o primeiro rebanho do Brasil. Homens campeiros que iniciaram a colonização do MT. Por isso, podemos dizer hoje que eles são o sustentáculo da economia do Estado. E esses homens são os responsáveis pelos Clubes de Laço da Federação de Clubes de Laço do MS.

 

Graças às magníficas pastagens naturais, o gado vacum e cavalar desenvolveu-se muito bem e, em poucas décadas, já existiam manadas baguais em todos os recantos, principalmente no Pantanal.

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