Música auxilia alunos no aprendizado escolar

A música invadiu as salas de aula de Santo André, na região do ABC paulista, com o objetivo de aprimorar a formação dos alunos da rede municipal de educação. O projeto “Música na Escola”, promovido pela Secretaria de Educação local, oferece o ensino gratuito dessa disciplina para os 1.400 estudantes do 2º ano do ensino fundamental (crianças na faixa etária de sete anos).

 

Pela iniciativa, que teve início em agosto, os alunos aprendem, dentro do período regular de aula, a cantar e a tocar instrumentos como violino, flauta, contrabaixo e violoncelo. Os estudantes de outros ciclos também podem participar dos cursos em horários alternativos.

 

“Ao levar a música para as escolas, queremos melhorar o aprendizado das nossas crianças por meio do estudo dessa linguagem artística. Isso certamente contribuirá para a formação cultural delas, além de possibilitar, em breve, a criação de um coral e de uma orquestra infanto-juvenil”, afirma o secretário de Educação, Gilmar Silvério.

 

LEGISLAÇÃO FEDERAL – O projeto serve também para cumprir a lei 11.769/2008, que prevê a obrigatoriedade do ensino da música no quadro curricular da educação básica. Para garantir a formação adequada dos estudantes, parte dos professores da rede municipal já passa por capacitação específica na área. Além disso, a Orquestra Sinfônica de Santo André (OSSA) e a Sinfonieta (orquestra em tamanho reduzido) têm feito apresentações dentro das escolas para incentivar as crianças ao aprendizado musical.

 

A primeira leva de “músicos-mirins” se forma oficialmente no próximo dia 15/12 (domingo), ocasião em que eles farão uma exibição ao público. “Pretendemos estender esse projeto para os demais alunos da rede municipal de educação, o que significa beneficiar 25 mil crianças e jovens. Nosso objetivo é estimular a sensibilidade estética e artística de nossos estudantes, preparando-os para a prática vocal e instrumental. Isso permitirá que eles tenham um melhor desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor”, diz Gilmar Silvério.

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