No mês da educação e do servidor público, Simted cobra da Prefeitura de Dourados valorização

Douradosnews

O SIMTED Dourados encaminhou mais um ofício, no dia 19 de outubro, solicitando urgência ao Prefeito Alan Guedes (PP) para retomar a negociação salarial dos trabalhadores em educação do município de Dourados (MS).

Professores e professoras estão recebendo abaixo do Piso Nacional do Magistério durante todo o ano de 2022, em desacordo com a lei federal n° 11.738. Além disso, o administrativo educacional espera a incorporação do adicional e projetos de reestruturação da carreira.

No mês de outubro, quando se comemora o Dia do Professor e da Professora (15 de outubro) e o Dia da Servidora e do Servidor Público (28 de outubro), a categoria não tem nada para comemorar em se tratando da Rede Municipal de Ensino.

Trabalhadores e trabalhadoras da educação tiveram o direito à greve negado em 2022.

No encerramento do movimento paredista de 2022, o prefeito Alan Guedes se comprometeu a retomar as negociações salariais, mas desde então foram poucas reuniões sem nenhum avanço e sem propostas concretas para retomada do Piso para 20 horas do Magistério e valorização do Administrativo Educacional.

A comissão de negociação do SIMTED Dourados teve a última reunião no dia 23 de agosto. Mesmo após dezenas de ofícios do sindicato endereçados ao prefeito, à secretária municipal de Educação e ao secretário municipal de Governo e Gestão Estratégica, a administração municipal tem ignorado as demandas por valorização profissional dos educadores e educadoras do município.

O SIMTED Dourados se mantém firme na luta pela garantia dos direitos dos profissionais da educação da Rede Municipal de Ensino, com a campanha pela negociação salarial e valorização profissional, do Piso para 20 horas do Magistério, retorno do pro-funcionário e criação do adicional para o grupo administrativo educacional.

A falta de compromisso da Prefeitura de Dourados com a valorização profissional faz parte de um pacote de políticas de retiradas de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. O sindicato também alerta para a ameaça iminente da PEC 32 (Proposta de Emenda à Constituição).

A chamada Reforma Administrativa pode ser colocada em pauta no Congresso Nacional a qualquer momento. Isso concretizaria o desmonte do serviço público e da educação pública no Brasil, atacando direitos de servidoras e servidores públicos e prejudicando toda a população nos atendimentos de serviços públicos básicos como educação, saúde e segurança.