Desde a reinauguração da Praça Ary Coelho, em 22 de setembro de 2013, a área de lazer do local tem um estrutura destinada para instalação de um balanço e uma gangorra para crianças cadeirantes. Porém, apenas as vigas de ferro e uma placa indicando a finalidade dos brinquedos estão no local. De acordo com a presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Hortência Aparecida Ferreira, se instalados, estes seriam os primeiros deste tipo na Capital.
Hortência confirma que os brinquedos nunca foram instalados pela Prefeitura e nunca recebeu uma explicação do motivo para não colocação. “Isto mostra que o município tem tentando se ajustar as normas técnicas da acessibilidade. Porém, não adianta nada sem a sua efetivação”, argumenta. Na academia ao ar livre da Praça, há um aparelho especial para pessoas com deficiência.
Em outras cidades do país, a implantação de brinquedos destinados a crianças cadeirantes já existe e em algumas até tramitam projetos de leis com esta finalidade. Um exemplo é a cidade de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, que desde novembro de 2010, tem na Praça Floriano Peixoto, um parque inteiro destinado às crianças com deficiência.
No Rio de Janeiro e Recife, projetos de lei tramitam na Câmara de Vereadores. O respaldo é dado pela Lei Federal nº. 10.048/200, que determina que locais públicos devam seguir normas de construção destinadas a facilitar o acesso e uso desses locais pelas pessoas portadoras de deficiência.
O secretário de Infraestruturar, Transporte e Habitação, Sem Ferraz, afirmou que irá verificar o motivo para não instalação do balanço e ressaltou que a inclusão de pessoas com deficiência é uma prioridade da gestão.
