Parte de quadrilha de tráfico de drogas e roubo de veículos está presa

Coletiva de imprensa em Dourados com promotores de Justiça e coronel do DOF Foto: S. Bronka

Coletiva de imprensa em Dourados com promotores de Justiça e coronel do DOF
Foto: S. Bronka

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apresentou na tarde desta quinta-feira em Dourados parte da organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e roubo de veículos que tinha ramificações em vários estados.

O grupo era liderado pela goiana Maria Muniz da Silva e por um homem foragido e que encontra-se no Paraguai. De acordo com o promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, do Gaeco, o homem era responsável pelo fornecimento de drogas que passava por Dourados e seguia para estados como São Paulo e Goiás. Ele também encomendava para a quadrilha modelos de carros de luxo que deveriam ser roubados para serem utilizados como moeda de troca pelas drogas.

Maria liderava o grupo que deveria roubar os veículos que tinham seus sinais identificadores adulterados, dentre eles, as placas, chassis e marcação de vidros, conhecidos como “Dublês” para o transporte de drogas entre os estados do país.

Parte desses veículos chegava a Dourados em caminhões articulados do tipo cegonha e seguiam para Coronel Sapucaia onde eram carregados com maconha e retornavam para levarem drogas para os Estados de São Paulo e Goiás.

Segundo o promotor, os veículos utilizados no transporte da droga tinham apenas as placas trocadas e seguiam carregados de drogas, contando com o auxílio de vários batedores e olheiros.

Parte da quadrilha foi presa em Mato Grosso do Sul. Jairo Rodrigo foi detido em Dourados e com ele o Gaeco encontrou uma caminhonete S-10 com placa ‘fria’, que tinha ocorrência de roubo em Brasília (DF). Em Dourados, também foi presa Luciana A.B. que, segundo a polícia, seria a pessoa que dava suporte à quadrilha, na região.

Também no estado, porém em Coronel Sapucaia, foi preso Wagner Muniz, sobrinho de Maria, que foi detida no estado e Goiás. Segundo a polícia, ele seria quem enviava drogas para os estados de Goiás e São Paulo.

Outras pessoas que ainda não tiveram os nomes divulgadas foram presas e encontram-se em Dourados.

Operação

A operação policial é resultado de oito meses de investigações voltadas a apurar crimes de tráfico de drogas perpetrados por organização criminosa atuante na região de Dourados e no município fronteiriço de Coronel Sapucaia, de onde são encaminhadas drogas para outros Estados da Federação, primordialmente São Paulo e Goiás, com a utilização de veículos de origem ilícita.

Participam da operação Promotores de Justiça dos GAECOS de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Goiás, Policiais Militares do GAECO/MS e Policiais Militares do Departamento de Operações de Fronteiras.

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