Showtec é transmissão direta de tecnologia para o produtor rural

O Showtec é vitrine de conhecimento para o produtor ver, pegar e levar para casa. A definição é do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), Eduardo Riedel, sobre a 17ª edição do Show de Tecnologia.  Realizado em Maracaju (MS), o Showtec reúne 130 expositores de 23 a 25 de janeiro.

 

Na abertura do evento, realizada na manhã desta quarta-feira (23), os pronunciamentos evidenciaram a transmissão direta de tecnologia proporcionada pelo evento e o crescimento de 30% na participação de expositores e na área do evento deste ano em relação ao ano passado. “Somos eficientes na produção agrícola por causa das instituições de pesquisa e do produtor, que soube aproveitar esse conhecimento”, evidenciou Riedel. 

 

O senador Waldemir Moka ressaltou a instalação do Centro de Tecnologia, Inovação e Informação em Maracaju e instalação de 21 estações meteorológicas para cobrir a área do Estado. Projeto gerenciado pela Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS), a instalação das estações vai reduzir o preço do seguro rural e trazer mais segurança para o produtor, assegura. “Somos a bola da vez. É só ser competitivo e planejar que as coisas vão acontecer”, enfatizou.

 

 A importância da transmissão direta de conhecimento pode ser medida pela presença de dirigentes de municípios distantes. Presidente do Sindicato Rural de Aparecida do Taboado, situado na costa Leste do Estado, Eduardo Sanches veio em busca de alternativas. Tradicionalmente voltado para a pecuária, Aparecida do Taboado diversifica suas atividades para a cana e florestas. “Vim buscar conhecimento porque o momento é difícil para a pecuária de corte e também a leiteira”, afirma o dirigente.

 

Vice-presidente do sindicato de Paranaíba, distante 570 quilômetros de Maracaju, Fábio Macedo desejou que todos os produtores do município pudessem estar presentes. Também tradicional na pecuária, Paranaíba sente a baixa rentabilidade obtida pelos pecuaristas, agravada pela degradação das pastagens. A saída está na parceria entre pecuaristas e agricultores, acredita. “A integração (lavoura-pecuária e lavoura-pecuária e floresta) é um caminho sem volta e a parceria entre agricultor e pecuarista é a solução para viabilizar o sistema”, confia o dirigente. 

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