Programados ou não, eles nasceram na virada do ano e mães comemoram

Interessante no 1° dia do ano visitar uma maternidade. Ver quem estava ‘fazendo força, muita força’ para colocar uma criança no mundo. E elas parecem já nascer com energias positivas, de esperança, de renovação, assim como acontece a cada virada do ano.

Só nesta madrugada, na Maternidade Cândido Mariano, foram oito meninos e três meninas, sem contar nas mães que, em trabalho de parto, aguardam terminar o dia amamentando.

”A menina foi uma gravidez planejada, mas não no 1° dia do ano, exatamente às 0h58. Não tive susto, foi um parto tranqüilo, principalmente porque já tinha vindo aqui outras três vezes e eles me pediram para dar entrada às 19h. Na verdade até achávamos que ela iria nascer no Natal, quando minha gestação completou nove meses”, conta a mãe Juliana Radis Mansur, 32 anos.

Juntos há três anos e meio, Juliana e Rafael Garcia, 25 anos, disseram que toda virada de ano agora terá dupla comemoração. “Vamos sempre celebrar o ano novo e o nascimento da Mileny Garcia. Ela é saudável, nasceu com 51 cm e 6,635 kg. Tenho certeza que só nos trará alegrias”, comenta o pai coruja.Ao contrário da gravidez tranquila de Juliana, na véspera, outra mãe levou um susto daqueles, digno de documentário. “Minha mulher teve o bebê em pé, na sala de casa. Quando ela gritou o vizinho, a cabeça da criança já estava pra fora e ele entrou correndo para o menino não cair”, conta o pai, que no intervalo de dez minutos dessa história tinha saído para buscar o carro e levá-la para a maternidade.

O vizinho, muito amigo de Raiton Goés da Silva, 21 anos, pai da criança, ainda correu e pegou um colchão para a mãe se deitar. “Quando os bombeiros chegaram eu já estava deitada e eles apenas cortaram o cordão umbilical. Só que antes, por telefone, o amigo do meu marido seguiu as orientações e graças a Deus deu tudo certo”, conta a dona de casa Mirian Rodrigues Campos Santos, 26 anos.

O menino que nasceu com 50 cm e 3,770 g, de nome Kauã Rodrigues Santos Goés, foi motivo de muita emoção para os bombeiros na virada do ano. “Eles filmaram, pediram para tirar fotos e eu perplexa, sem saber se chorava, gritava. Ficava só parada, olhando…”, contou a mãe ao Midiamax.

Segundo a enfermeira Pamela Camargo, a média ainda é baixa. “Até que o movimento está tranquilo. Normalmente atendemos mais mães ainda”, ressaltou Camargo.

Graziela Rezende

 

 

 

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