“A sociedade precisa entender a importância do diagnóstico precoce do câncer”, alerta especialista

Dia Mundial de Combate ao Câncer é celebrado no dia 04 de fevereiro

Comunicação Unimed

Falar sobre câncer já foi um tabu, mas hoje, com o avanço da medicina e com a grande possibilidade de cura da doença, o assunto já não causa tanto receio. No entanto, para ter sucesso no tratamento da doença é preciso que a sociedade entenda a importância do diagnóstico precoce. Para isso, em 2000, foi instituído o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado no dia 4 de fevereiro.

“O mais importante nessa data é chamar a atenção da sociedade sobre a necessidade do diagnóstico precoce do câncer, ou seja, que ele seja detectado desde o início, já que a doença é a segunda que mais mata no mundo todo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares”, comenta o cirurgião de cabeça e pescoço da Unimed Campo Grande, Dr. Maurício Simões Corrêa.

Além do diagnóstico precoce, o médico alerta que é possível prevenir o câncer observando os fatores de risco, os principais causadores e evitando a exposição a eles em excesso. “É possível prevenir o câncer evitando fatores de risco exógenos, que são produtos químicos e elementos físicos da natureza que precipitam a doença, como a radiação ultravioleta, emitida por máquinas e bombas de radiação e acidentes nucleares, por exemplo”.

Quanto ao desenvolvimento da doença devido à genética, o especialista diz que dois aspectos precisam ser observados. “As pessoas confundem pré-disposição genética com fatores de risco exógenos. Existem as neoplasias malignas que são de natureza hereditária e que representam apenas 5% de todos os cânceres. Existe também a pré-disposição genética, onde o paciente não vai desenvolver obrigatoriamente o câncer, mas, se ele for exposto aos fatores de risco, há uma chance maior de isso acontecer”, pontua o médico.

O médico afirma que é essencial estabelecer uma rotina de diagnóstico precoce de acordo com o grupo de risco.  “O rastreio deve ser feito de acordo com o grupo de risco em que cada pessoa se enquadra, seu histórico familiar, de vida e laboral. Tudo isso vai influenciar no desenvolvimento ou não da doença”.

Dr. Maurício finaliza lembrando que, com a pandemia da Covid-19, muitos pacientes deixaram de fazer o acompanhamento médico, mas chama a atenção para a importância de retomar a rotina de cuidados. “A pandemia do coronavírus teve um impacto relevante na possibilidade das pessoas saírem de suas casas e irem até unidades de saúde em 2020, mas depois que a maioria da população for vacinada, é imprescindível que elas voltem a realizar seus exames de rotina, baseado no seu grupo de risco e isso não só em relação ao câncer, mas pensando no diagnóstico precoce de outras patologias também”, conclui.  

Live – No dia 04 de fevereiro, às 11h, o médico faz uma live especial no Instagram da @unimedcgoficial sobre “Escolhas que Refletem na Qualidade de Vida e Bem-Estar de Pacientes com Câncer”. Para acompanhar a transmissão ao vivo e saber mais sobre o assunto clicar aqui.