Nesta semana estiveram em reunião para tratar das questões legislativas e da profissão de Dj, a Deputada Estadual Dione Hashioka e a DJ Thay Pires. A deputada citou a importância de fomentar as solicitações que possam trazer benefícios a coletividade, como o buscado por Thay Pires, independente de questões partidárias. A parlamentar cita ainda o Artigo 5 inciso XIII da Constituição Federal, que trata justamente da liberdade que a Carta Magna nos oferta, para exercer qualquer trabalho, ofício e profissão desde que atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
Thay Pires em contrapartida, ressaltou a dificuldade de se trabalhar com seriedade em função das lacunas da lei e avaliou como de extrema necessidade, parlamentares como a deputada Dione Hashioka, abraçarem as questões coletivas. Thay Pires exemplifica: vejamos o caso do profissional de “design de interiores”, uma profissão de quase um século, que não está reconhecida e apesar dos cursos de qualificação na área serem reconhecidos pelo MEC os trabalhadores não tem a profissão regulamentada e isso impede o acesso a direitos básicos como estabelecer um piso salarial, ter registro profissional e dificultam até serem classificados como categoria e isso porque já existem 92 instituições que oferecem cursos superiores com mais de 17 mil alunos sem contar as mais 90 instituições que oferecem cursos técnicos.
Outro exemplo é a autodescrição. É uma profissão de extrema importância para a inclusão de pessoas, não somente com deficiência visual mas também com disléxicos e idosos. Esta atividade consiste na narração de imagens, sons e demais informações que não podem ser percebidos por pessoas com as dificuldades sobreditas. E assim é com a profissão de DJ. É evidente que os projetos que já existem precisam certamente serem aperfeiçoados. E coloco a minha experiência, e ouvindo os demais profissionais e colegas, para redigirmos um novo documento que possibilite uma melhor compreensão para a definitiva regulamentação da profissão. Quantos profissionais de áudio, técnicos de som e Dj estão com problemas auditivos e desamparados pela legislação,ou ainda, sem saber se seus trabalhos são ou não obras intelectuais. A atividade hoje existe é uma profissão de fato mas ainda não de direito e convido a todos formar fileiras comigo e encampar esta idéia para lutar por um país mais justo – finaliza.
Da Redação
