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Mulheres que inspiram: “Eles me geraram em pensamento e quando me adotaram nasci de novo”, diz jovem que foi adotada aos 19 anos por enfermeira

Comunicação UNIMED

Amor! Sentimento forte e que dá força. Amor de mãe! Avassalador, capaz de ultrapassar qualquer fronteira. É, inclusive, algo muito superior às capacidades naturais do ser humano, um superpoder inerente à figura materna.

Quem sente, sabe e atesta a veracidade disso tudo. É o caso de Ellen Diana dos Santos Albertine, de 30 anos, supervisora de Enfermagem Hospitalar do Hospital Unimed Campo Grande. Quem esbarra com ela pelos corredores da unidade hospitalar ou, vez ou outra, pela sede da cooperativa, nem imagina a grandeza que essa mulher carrega. Fala mansa e de tom certo, olhar sereno e capacidade de, mesmo sem muito conhecer, “abraçar” todos a sua volta. Essa é ela. Sua pouca idade é compensada na imensidão do amor que tem dentro de si e emana por sua família.

Com uma história única e traçada naturalmente, como se tudo já estivesse escrito, Ellen, que já era mãe de Benício, de 2 anos, adotou Julya Diasde 19 anos, em 2022.

A maternidade foi sempre um sonho e, durante um tempo, a gestação chegou a ser uma incerteza, pois após um ano de seu casamento Ellen precisou fazer uma cirurgia para endometriose e, além disso, recebeu o diagnóstico de infertilidade. “A gestação foi um momento único na minha vida, pois tinha um diagnóstico de infertilidade e não poderia ser mãe. Logo após a cirurgia comecei a tentativa de engravidar. Foram quatro anos bem difíceis de outros diagnósticos que impediam a realização desse sonho, então, quando iniciei o tratamento para engravidar, nos exames iniciais Papai do céu me deu um presente: engravidei naturalmente”.

Anos depois, mais um sonho realizado: uma filha concebida pelo coração. Aliás, falar de Julya com a enfermeira é um evento a parte, é ver nos olhos de quem conta o brilho de reavivar o início da adoção, como se tivesse sido ontem, mas, com um porém: tanto mãe como filha falam que nem foi necessário um período de adaptação, tudo ocorreu de forma orgânica.

“Minha filha chegou em nossas vidas através de mentorias que realizamos na igreja. Após uma situação familiar a Julya foi recebida na minha casa para passar um tempo e após alguns meses tivemos uma conversa decisiva, onde oficializamos em família a nossa decisão. Foi muito rápido e logo ela se tornou parte da casa, do contexto da família inteira”, lembrou a profissional da saúde.

Em pouco tempo, Julya trouxe equilíbrio para a casa e, sem saber, foi a cura para Ellen, que poucos meses antes havia perdido um bebê. “A vinda dela significa o amor de Jesus por mim, pois perdi um bebê em janeiro de 2022. Essa chegada foi a mão de Deus trazendo cura ao meu coração, só Ele sabia o quanto eu precisava dela. Sempre tivemos o sonho da adoção, eu e meu esposo, mas não imaginávamos que seria assim. Deus colocou a nossa Julya para nos ensinar sobre um amor tão puro e gentil. Uma verdadeira história de amor”.

A mãe não poupa elogios à filha e se gaba dizendo que a jovem é cheia de vida. “Ela é minha princesa, minha amiga, é um doce de menina, inteligente, carinhosa ao extremo e sempre disposta a ajudar os outros. A filha que toda mãe sonha ter”.

A visão da filha 

A moça, que trabalha em uma empresa de engenharia elétrica e faz curso de canto, conta que sua adoção fez tudo se encaixar e, enfim, se sentiu completa e feliz.

Emocionada, Julya conta que não tem um dia que levante da cama sem chorar e agradecer por ter a oportunidade de viver essa história. “Meus pais costumam dizer que eu os escolhi, mas eles não têm noção do quanto me salvaram. Quando cheguei parecia um gato arisco, que não conseguia ganhar carinho ou entender que merecia ser amada. No fim, sabíamos, éramos um do outro. Eles me geraram em pensamento e quando me adotaram eu nasci de novo”.

Julya também não deixa de exaltar a mãe e é certeira quando diz que finalmente entendeu o que é esse amor tão genuíno. “Minha mãe definitivamente é a melhor do mundo, não é à toa que é a mulher maravilha. Ela dá conta de tudo e faz além do que pode para que eu e meu irmão tenhamos o melhor. Antes eu não entendia muito bem esse sentimento, sempre via as pessoas tatuando o nome da mãe, mas hoje eu consigo entender esse sentimento que não cabe dentro do peito”.

Por fim, a filha ressaltou que vê na relação com Ellen o maior motivo para não desistir e persistir lutando pelos sonhos. “Ela é a minha maior felicidade, eu amo sua companhia e amo demais que somos amigas acima de tudo. Tenho certeza que Jesus fez um cordão umbilical entre eu e ela lá no céu, antes de virmos para cá. Fosse agora ou mais tarde, iríamos ser mãe e filha”.

Meio século de história 

Já são cinco décadas de uma história escrita pelas mãos de médicos cooperados, colaboradores, clientes e pessoas que acreditam na Unimed Campo Grande. Esses 50 anos de existência, lutas e conquistas serão celebrados no dia 12 de maio, data em que é reforçada a trajetória do nascimento de um novo conceito em saúde para nosso estado.

Inúmeros desafios foram enfrentados, mas diversas conquistas foram alcançadas para que hoje a cooperativa médica chegasse à posição de maior plano de saúde de Mato Grosso do Sul. Desde a sua criação, em 1973, os propósitos da Unimed CG continuam sendo a busca constante por cuidado, crescimento e inovação, a fim de proporcionar a melhor assistência à saúde aos seus beneficiários e ser um porto seguro aos médicos cooperados, para que exerçam sua profissão com autonomia e, assim, continuem dialogando de forma democrática os rumos da saúde. Isto é a base do nosso cooperativismo, focado fundamentalmente no ser humano.

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