Ponta Porã não tem descarte para lixo tóxico

Edmondo Tazza

Ponta Porã não tem descarte para lixo tóxico

Lâmpadas fluorescentes são tóxicas
Um dos descartes de resíduos sólidos mais preocupantes para o meio ambiente é o das lâmpadas fluorescentes, pois elas são altamente tóxicas e não podem ser jogadas no lixo comum. O correto é levar para uma loja que vende lâmpadas, como, por exemplo, lojas de material de construção, onde deve existir um ponto de coleta.

Mas, neste aspecto, apesar da lei que determina a reciclagem deste tipo de resíduo sólido estar em vigor desde 2010, Ponta Porã ainda está parada no tempo. Não existem pontos de coleta nas lojas que vendem estes produtos na fronteira.

O correto seria que estas lojas coletassem as lâmpadas, sem quebrar e criassem um espaço para armazená-las até atingir um volume determinado que justificasse o transporte. Depois, as lâmpadas seriam encaminhadas para fábricas que fazem a descontaminação, como uma que existe em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Primeiro, elas são classificadas por tamanho. Depois, são retiradas as peças em metal, que são encaminhadas para fundições. Em seguida, a lâmpada é triturada.

O processo seguinte é a retirada das substâncias tóxicas, como o mercúrio, que vai para institutos de pesquisas. O vidro que sobra é levado para reciclagem na indústria cerâmica.

Pela nova lei do lixo, os fabricantes são responsáveis por recolher as lâmpadas que não servem mais. Enquanto isso, o jeito é levar até as grandes lojas de material de construção. As prefeituras não são obrigadas a receber lâmpadas.

Todavia, a Secretaria de Meio Ambiente pode exercer a fiscalização e determinar que as lojas que vendes lâmpadas cumpram o seu papel. O mesmo ocorre com baterias e carregadores de celular, bem como os próprios aparelhos de celular, de TV, monitores de computador, entre outros produtos que contêm componentes tóxicos.
 

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