“Pressão alta”: Cardiologista faz alerta sobre doença silenciosa

Sintomas aparecem em fases mais avançadas ou quando a hipertensão aumenta de forma abrupta

Comunicação UNIMED

Conhecida como “pressão alta”, a hipertensão arterial é silenciosa e precisa de muita atenção. Ficar sempre atento no momento de aferir a pressão é essencial, pois os valores da máxima e mínima são consideradas altas quando iguais ou ultrapassam 14 por 9 (140/90 mmHg).

Para chamar a atenção da população sobre a importância do diagnóstico, prevenção e tratamento desta doença, já que os sintomas costumam aparecer apenas em fases mais avançadas ou quando a hipertensão aumenta de forma abrupta, na próxima segunda-feira (26) é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. 

De acordo com Dr. Deusdete Martins Noronha Junior, cardiologista da Unimed Campo Grande, há vários fatores que podem influenciar nos níveis da pressão arterial. “A ingestão de sódio e potássio em excesso, bebidas alcoólicas, sedentarismo, o uso de algumas medicações e drogas ilícitas, além de fatores genéticos, ambientais e sociais, tais como idade, etnia, sexo e sobrepeso/obesidade são fatores que podem contribuir”, detalha.

Como a doença surge de maneira silenciosa, pelo menos no início, a melhor maneira de diagnosticá-la é fazendo a aferição periódica da pressão. Quando não tratada, a hipertensão pode levar a várias complicações cardiovasculares, dentre elas, Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto, insuficiência cardíaca, alterações nas grandes artérias do corpo, principalmente aorta (aneurisma, hematomas e ulcerações) e obstruções arteriais periféricas.

É importante também frisar que os hipertensos estão no grupo de risco da Covid-19, por isso, alguns cuidados ganham ainda mais ênfase, como o controle adequado da pressão arterial, uma vez que isso traz benefícios a longo prazo e pode ajudar a prevenir sintomas graves do novo coronavírus.

Outra dica é evitar cigarro e álcool, tomar medicamentos indicados, rever a alimentação e praticar exercícios físicos regularmente. Fazendo boas escolhas de hábitos a doença pode ser evitada e o portador pode levar uma vida com mais qualidade.

Vale ressaltar que a hipertensão não tem cura definitiva, mas pode ser tranquilamente controlada, garantindo mais qualidade de vida aos portadores através do tratamento com medicamentos ou mesmo sem, associados a mudança do estilo de vida (MEV), como adoção de alimentação balanceada, controle de peso e a prática de atividade física regular.

Para saber mais, preparamos uma cartilha sobre o assunto. Clique aqui para conferir.

Linhas de Cuidados  

O programa Viver Bem da Unimed CG oferece dentre várias Linhas de Cuidado, o da Hipertensão, que tem o objetivo de auxiliar e monitorar a saúde de pacientes hipertensos, já que um a cada quatro brasileiros em fase adulta sofre desta doença.

Sérgio Wilde Azevedo Rodrigues, 74 anos, é um dos beneficiários do programa. “Além do cuidado que eles têm com a gente e das atividades que participamos, o que mais chama a atenção da gente é o carinho, o respeito e a amizade”, fala.