Risco a vida: Maracaju em chamas

Osmar Silva

A cidade de Maracaju, cercada por lavouras e campos de pecuária, sofreu nos últimos dias, um grande estresse com a questão dos incêndios.

Nos últimos três dias, centenas de equitáreas de resteva de milho, pasto e até lavouras de milho ainda não colhidas, foram literalmente desvastadas pelo fogo.

 

Corpo de Bombeiros, pipas, tanques de água, tratores com grades e até pás carregadeiras foram utilizados no combate sem sucesso na extinção das chamas.

O vento que castigava o espigão, foi o grande aliado para o aumento das áreas queimadas, causando riscos para criação e até mesmo a vida humana.

Acompanhamos os trabalhos das equipes de fazendas e o próprio bombeiros na tarde desta quarta, na região da conhecida como BBCA, localidade onde está instalada a estrutura de armazenagem da empresa.

Bem próximos ao armazén, o fogo literalmente limpou o chão, deixando um rastro de cinzas e fuligem, no entanto até o fechamento dessa edição, não havia registro de vítimas, uma vez que, não havia fogo em casas ou algo dessa natureza.

De acordo com moradores da região e donos de propriedades da região, informaram que o fogo começou na região da fazenda Guarani e se estendeu por toda a região não sendo possível o seu controle devido ao vento e a palhada muito seca.

Chuvas?

Uma das soluções para a extinção do fogo seria chuva na região, o que de acordo com os sites meteorologicos, deve chegar entre a quinta e a sexta-feira, com uma proporção de 15 a 20 milimetros, o que já seria suficiente para o controle do fogo e a amenização da umidade relativa do ar.