Trajeto mais longo do douradense pela BR-163 vai custar R$ 50 a mais com as praças de pedágio

Praças de pedágio serão instaladas na BR-163 após privatização da rodovia federal – Foto: Divulgação

Thalyta Andrade

Após o leilão e consequente privatização dos 847,2 quilômetros da rodovia BR-163, que liga Mundo Novo a Sonora, o douradense já pensa no bolso. Isso porque o gasto em pedágio será grande. A promessa é de que sob a administração da CCR, empresa que arrematou o negócio em leilão realizado ontem (17) em São Paulo, a rodovia que hoje padece com vários problemas de infraestrutura ofereça mais segurança e qualidade a viagem dos motoristas.

No entanto, para que isso aconteça, foramplanejadas nove praças de pedágio ao longo do traçado que corta o Estado, o que deve gerar uma arrecadação de R$ 18,8 bilhões ao longo dos 30 anos de contrato.

O Dourados News fez algumas simulações de tráfego e do custo do pedágio para os motoristas douradenses que utilizam carros de passeio e que escolherem a BR-163 como rota para chegarem aos seus destinos, desconsiderando os possíveis atalhos por rotas alternativas que existem, mas podem ser mais demorados.

A primeira simulação é uma saída de Dourados em direção ao Paraná, ou qualquer outro destino na região Sul, rota na qual o motorista terá que desembolsar R$ 23,80 pela ida e volta. Isso porque passar pelas praças 03 (Caarapó), 02 (Itaquiraí/Naviraí) e 01 (Mundo Novo) vai custar R$ 11,90.

Na ida à capital, Campo Grande, o douradense terá que pagar dois pedágios: um na praça 04 (RioBrilhante) e outro na praça 05 (Campo Grande), o que gera um custo de R$ 18,60 ida e volta (R$ 9,30 cada).

Para sair do Estado em direção ao Mato Grosso, o custo será o maior na projeção. Serão seis praças de pedágio ao longo da viagem, o que terá um custo de ida e volta de R$ 50,40 (R$ 25,20 cada). As praças ao longo do caminho serão 04 (Rio Brilhante), 05 (Campo Grande), 06 (Bandeirantes/Rochedo/Jaraguari), 07 (São Gabriel do Oeste/Camapuã), 08 (Rio Verde de Mato Grosso) e 09 (Pedro Gomes/Sonora).

A cobrança, conforme divulgado pelo governo federal, só poderá ser iniciada após a conclusão dos trabalhos no sistema rodoviário e a execução de 10% das obras de duplicação de 802 quilômetros da rodovia.

Além da duplicação, a CCR será a responsável pela recuperação, manutenção, conservação, operação, implantação de melhorias e ampliação da capacidade da rodovia. O contrato será assinado no dia 6 de março de 2014.

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