UEMS busca apoio para instalação de Planetários Digitais

A UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), através da Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários, foi a Brasília na última terça-feira, dia 16 de abril, apresentar um projeto audacioso de Divulgação de Científica para Mato Grosso do Sul. O projeto pretende criar, ao longo de 10 anos, um total de seis Planetários Digitais nas cidades de Dourados (que já possui um Projetor Digital), Jardim, Campo Grande, Corumbá, Coxim e Três Lagoas.

O Pró-reitor de Extensão, Edmilson de Souza, juntamente com Thiago de Oliveira Borges, ex-aluno e colaborador do Núcleo de Divulgação Científica da UEMS, iniciaram uma articulação com parlamentares buscando parecerias para a criação dessa rede de planetários que se apresenta como uma ferramenta complementar para a Educação Formal, já que é possível projetar-se assuntos em qualquer área do conhecimento, além da população em geral que ganha uma nova referencial de entretenimento e até mesmo turística.

O Senador da República Delcídio do Amaral recebeu os professores em seu gabinete, se mostrou receptivo à proposta e a auxiliar na solicitação dos professores Edmilson de Souza e Thiago Borges no sentido de mediar a busca por caminhos junto a instâncias competentes de fomento nacional em Ciência e Tecnologia. Na ocasião, o senador recebeu do pró-reitor Edmilson de Souza, um exemplar do livro publicado recentemente pela editora da UEMS sobre a Ciência desenvolvida pelos povos indígenas, em destaque, os índios de Mato Grosso do Sul, de autoria dos pesquisadores Paulo Souza da Silva, do CINAM/UEMS, e de Germano Bruno Afonso do Museu da Amazônia, o MUSA.

Também foram contatados os deputados federais Antonio Carlos Biffi e Vander Loubet, que manifestaram grande interesse no projeto e se dispuseram a avaliar com suas equipes, emendas parlamentares para a primeira etapa de implantação do projeto em Dourados, Jardim e Campo Grande.

O projeto será apresentado a outros parlamentares de Mato Grosso do Sul, buscando ampliar o rol de parcerias, pois, como afirma o pró-reitor de Extensão da UEMS, “esse é um projeto que deve ser realizado a muitas mãos, pois busca atender às populações de diversas regiões de MS e, ao mesmo tempo, demanda paciência, planejamento e pode ser realizado em médio prazo em sua totalidade, isto é, implantar os seis Planetários Digitais”.

Em Brasília, os representantes da UEMS visitaram também a Secretária de Inclusão Social (SECIS) do Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) onde discutiram questões técnicas relativas à política nacional de Popularização da Ciência que é realizada pelo Governo Federal e que a UEMS é membro ativo desde 2004 através da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Estímulo ao conhecimento
Um dos objetivos da Universidade com os planetários é despertar na população do Estado o interesse e consequentemente a busca pelo conhecimento científico. Edmilson de Souza vê os planetários como uma alternativa bem sucedida na divulgação de conhecimentos científicos. “Eles podem atender um público expressivo ao longo de um ano, e, ao mesmo tempo, dependendo das dimensões do projeto proposto exigir investimentos ao alcance até mesmo de pequenos municípios”, diz Edmilson.

Mato Grosso do Sul, até o momento, não possui nenhum desses Planetários, na forma fixa, à disposição de seus cidadãos. O único Planetário do Estado é da UEMS, inflável, com um projetor clássico, que viaja esporadicamente pelo interior, permanecendo poucos dias em escolas e ginásios de esportes a convite de prefeituras ou pela iniciativa de diretores e professores de maneira isolada.

Em 2013, chegou à UEMS, em Dourados, o primeiro projetor Digital para Planetário fixo para o Estado de MS. Entretanto, até o momento, tem se buscado parcerias para sua implantação definitiva. A aquisição do projetor doi viabilizada através de concorrência nacional em um edital conjunto entre CNPq e Fundect.

“Essas parcerias entre o Fundect com órgãos federais como o CNPQ e a CAPES são fundamentais para projetos como esse, pois potencializa as ações do Governo do Estado de MS na área de Ciência e Tecnologia, e mesmo a implantação de ações como Planetários, pois em muitos casos os valores alocados pelo Fundect podem trazer duas vezes a importância em recursos desses órgãos de fomento nacional”, argumenta Edmilson.

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