Gatos: 6 curiosidades que todo tutor deve saber sobre esses bichos

Camila Crepaldi

Pretos, brancos, frajolas, tipo Garfield, persas, siameses… para quem é “gateiro”, dá até vontade de ter um gato de cada pelagem em casa. Estima-se que existam cerca de 500 milhões de gatos no mundo, e o Brasil tem a quarta maior população desses animais — cerca de 12,4 milhões de animais, segundo levantamento do site australiano Pet Secure.

Assim como todos os felinos, os gatos que conhecemos hoje descendem de um mamífero predador chamado miacis, que habitou nosso planeta durante o Período Paleoceno, há cerca de 55 milhões de anos. Acredita-se que a domesticação desses bichos deve ter se iniciado por volta de 10 mil anos atrás, na região do atual Oriente Médio.

Os gatos, muitas vezes, são cercados de estigmas e mistérios. No Egito Antigo, por exemplo, eles eram adorados e considerados animais que traziam sorte. Bastet, a deusa egípcia da fertilidade, da reprodução, da música, da dança e do amor era representada com um cetro e uma cabeça de gato. Quando o gatinho de um faraó falecia, era mumificado e enterrado junto ao dono nos famosos sarcófagos, para que continuasse trazendo sorte após a morte dos soberanos.

Médico-veterinário e professor do curso de Medicina Veterinária da Uniderp, Lucas Azuaga comenta que, apesar de adoráveis, os gatos ainda carregam alguns estigmas por serem associados a aspectos negativos. “Eles são mais independentes que outros bichinhos, como os cães por exemplo, e esse comportamento pode causar estranheza nos humanos. No entanto, são extremamente amorosos e, conhecendo bem seu comportamento, o convívio é agradável e sadio”, completa.

A seguir, o especialista elenca seis curiosidades que todo “gateiro” precisa saber.

  1. Por que se lambem?

Uma das características mais marcantes e que faz dos gatos animais extremamente higiênicos são as lambidas – lambem inclusive outros gatos que moram na casa. Eles passam boa parte do tempo em que estão acordados se lambendo, e podem vomitar as famosas bolas de pelo até quatro vezes por mês, o que é considerado normal.

  1. Por que escondem as fezes?

Os especialistas ainda não chegaram a uma conclusão final sobre essa pergunta, mas é bem possível que seja um comportamento que os gatos carregam desde que eram selvagens, de antes da domesticação. Ao enterrar as fezes, os gatos evitam que o cheiro seja sentido por outros predadores.

  1. Por que “amassam o pãozinho”?

Os gatos filhotes “afofam” ou “amassam o pãozinho” (um movimento de vai e vem com as patas dianteiras) na barriga da mãe, como forma de dizer que estão com fome ou que querem dormir. Muitos gatos levam esse comportamento até a vida adulta, e geralmente fazem isso próximo de alguém que gostam muito ou por quem têm afeição, na maioria das vezes, antes de dormir.

  1. Por que “ronronam”

Aquele “barulho de motorzinho” quer dizer que o gato está em um momento relaxado, ou que gosta do dono. O ronronar acontece sempre quando eles estão dormindo, e o som é provocado pela contração e dilatação da glote, na região da laringe dos gatos, que, ao se movimentar, produz o barulho.

  1. Por que dormem tanto?

Assim como o hábito de esconder as fezes, o hábito de dormir durante o dia e de caçar durante a noite vem da época em que eram selvagens. Os gatos podem dormir dois terços do dia, de 12 a 16 horas. É um comportamento perfeitamente normal e está presente em todas as raças.

  1. Por que comem tanto?

Apesar de ser um comportamento normal, o hábito de comer várias vezes durante o dia pode indicar algum problema. Gatos que passam muito tempo sozinhos ou que não têm ambientação adequada ou espaço para brincar podem tornar-se compulsivos por comida, inclusive como uma forma de chamar atenção do tutor. O ideal é oferecer comida ao animal duas vezes por dia, pela manhã e à noite.

 

 

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