Mãe e filha ficam feridas em desabamento de casa em Corumbá

Apesar do cenário de destruição, mãe e filha não sofreram ferimentos mais graves com o desabamento de uma casa localizada na rua 21 de Setembro, entre as ruas Dom Aquino e 13 de Junho, no bairro Arthur Marinho, em Corumbá, na tarde desta quinta-feira, 10 de janeiro.

Daniela Tinoco Atagiba Martins, 37 anos, e Camila Atagiba Martins, 10 anos, sofreram apenas ferimentos leves, pois, conforme o tenente Fábio, do 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros, a localização em que ambas estavam no imóvel na hora do desabamento, contribuiu para não haver um final trágico.

“Elas estavam próximas à parede onde havia um anteparo que ajuda a ter uma proteção mais resistente que a parte central onde pode cair telhas, caibros, vigas. As lesões foram mínimas, mas foram encaminhadas ao Pronto-Socorro. O mais importante é que o cenário que nos indicava algo mais grave com as vítimas, graças a Deus, não se concretizou. Elas poderiam ter ficado totalmente encobertas pelos escombros, mas estavam no lugar certo, na hora certa”, avaliou o militar.

Para um socorro mais rápido das vítimas foram encaminhadas ao local duas viaturas do Corpo de Bombeiros e uma do SAMU. A rua foi interditada pelo Grupamento de Trânsito, da Guarda Municipal de Corumbá.

Edenaldo Velasquez, que alugava o imóvel que servia de moradia e local de trabalho, havia saído poucos instantes antes da estrutura desabar. Ele conta que, apesar de ter perdido bens materiais como móveis e eletrodomésticos, se sente um privilegiado por poder ver esposa e filha sem maiores ferimentos.

 

“Graças a Deus minha família está bem, o resto a gente corre atrás, tendo saúde e pulso firme dos bens materiais”, disse o homem que conta com o apoio de familiares para se abrigar até conseguir colocar a vida de novo dentro da normalidade.

Equipe da Defesa Civil também esteve no local avaliando as condições do que sobrou da estrutura e do terreno. De acordo com o tenente Isaque do Nascimento, coordenador da Defesa Civil de Corumbá, uma série de fatores contribuiu para o desabamento.

“Preliminarmente podemos sinalizar que um dos fatores pode ter sido o tempo dessa construção que, segundo o morador, pode ser de cerca de 100 anos, então a gente observa que a ausência de manutenção, a presença de cupins, mais o encharcamento do solo, por causa da última forte chuva, foram se somando para ter agravado a situação. Mas, isso é uma avaliação preliminar, porém vamos aprofundar as análises para chegar o mais próximo possível da causa”, afirmou ao Diário.

Para reduzir o risco de novos desmoronamentos, a Defesa Civil determinou a demolição do restante da estrutura e acionou o proprietário. O órgão ainda ofereceu apoio à família, intermediando ações junto à Secretaria de Assistência Social, para eventuais necessidades.

Apesar do cenário de destruição, vítimas saíram com ferimentos leves do incidente

 

 

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